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Diversos jogos acabam sendo acusados de motivarem atentados e, com isso, são banidos em muitos países e causam polêmicas; conheça esses games

Embora muitos psicólogos afirmem que, apesar de violentos, os jogos digitais não são capazes de estimular pessoas a cometerem atentados e planejarem massacres, tribunais do mundo afora baniram games após massacres , alegando que eles haviam estimulado a condutade natureza violenta do jogador.

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Um grande exemplo quando falamos disso é o caso do Massacre de Columbine, que aconteceu no Colorado (EUA). De acordo com as autoridades norte-americanas, os responsáveis pelo ataque eram viciados em jogos de videogame. Conheça os jogos que supostamente motivaram atentados no mundo todo:

Duke Nuken

Duke Nuken
Reprodução
Duke Nuken

No ano de 1999, o jovem e ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira adentrou em uma sessão do filme "Clube de Luta", no Morumbi Shopping, localizado na cidade de São Paulo, e matou três e deixou várias pessoas feridas ao abrir fogo contra a pláteia. Os advogados do jovem afirmaram que ele foi influenciado pelo game Duke Nuken, onde há uma cena de tiroteio no cinema.

O jogo também tem relação com o caso do Massacre de Columbine, pois os adolescentes Eric e Dylan, responsáveis pelo crime, eram viciados neste game.

Doom

Doom
Reprodução
Doom

Desde o seu lançamento, o jogo causava polêmica por seus gráficos realistas demais. O game chegou a ser chamado de "simulador de homícidios em massa" pelo escritor norte-americano Dave Grossman. Eric Harris e Dylan Klebold, responsáveis pelo Massacre de Columbine, também eram viciados neste game. O jogo acabou banido em diversos países, incluindo no Brasil, por conta de suas cenas de violência.

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Wolfenstein 3D

Wolfenstein 3D
Reprodução
Wolfenstein 3D

Wolfenstein 3D é o terceiro e último jogo relacionado ao Massacre de Columbine, e, apesar de ser um dos jogos mais influentes de todos os tempos, foi duramente criticado por conter cenas de violência explícita e gratuita.

Hitman

Hitman
Reprodução
Hitman

Os jogos do assassino 47 também foram envolvidos em uma polêmica com um atentado. Isso porque o jovem estudante Pekka-Eric Auvinen matou oito pessoas em um colégio da Finlândia, no ano de 2007. Apenas alguns dias antes do ataque, ele trocou informações com um jovem chamado Dilon Cossey, de 14 anos, sobre seu interesse pelo jogo. O jovem levou essas informações a público, mas isso não trouxe problemas para o estúdio responsável pelo título e nem fez com que o game fosse banido.

Counter Strike

Counter Strike
Reprodução YouTube
Counter Strike

Febre em todas as lan houses do país, o jogo chegou a ser banido em alguns países. No dia 16 de abril de 2007, o jovemSeung-Hui Cho assassinou 32 pessoas e deixou mais 15 feridas na Virginia Tech University, nos Estados Unidos. Essa foi considerada a maior chacina ocorrida em uma universidade americana. Ao The Washington Post , um amigo do jovem afirmou que o rapaz era viciado em Counter Strike e sempre gostou de jogos violentos.

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Kindergarten Killer

Kindergarten Killer
Reprodução
Kindergarten Killer

Mais um dos jogos que possivelmente estimularam que jovens cometessem atentados. No ano de 2008, as autoridades da Finlândia decidiram proibir o game Kindergarten Killer, que simulava uma invasão seguida de um massacre em uma escola infantil. Uma semana antes, Matti Juhani Saari, de 22 anos, entrou uma escola infantil localizada na cidade de Kauhajoki e atirou em diversas crianças, deixando nove alunos e um professor mortos e vários feridos. O atirador se matou logo depois, com um tiro na cabeça.