Tamanho do texto

Sexta edição da premiada franquia coloca jogador na pele de um pirata nas Ilhas do Caribe; veja as dicas e como se dar bem no game lançado em 2013

Assassin's Creed IV: Blackflag
Reprodução/Youtube
Assassin's Creed IV: Blackflag

Quem nunca se imaginou na pele de um pirata, batalhando em alto mar durante um temporal? O sexto game da série “Assassin’s Creed: Black Flag”, da franquia “Assassin's Creed”, coloca o jogador justamente na pele de um corsário do século XVIII.

O jogo foi editado durante os meses de outubro e novembro de 2013 pela Ubisoft  e lançado em 29 de outubro do mesmo ano para PC (Microsoft Windows), PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox One, Xbox 360 e Wii U. Veja abaixo a história do jogo e como se dar bem “ Assassin's Creed IV: Blackflag ”. Mas cuidado, tem spoilers!

+ Liberdade na criação de efeitos para games faz toda diferença, diz especialista

Jogabilidade e Enredo

No game, o sexto da franquia, o jogador assume o papel de um analista de pesquisas da  Abstergo , utilizando a câmera em primeira pessoa - ao contrário dos jogos anteriores anteriores, onde o jogador assumia a identidade do barman Desmond Miles .

Na história, amostras retiradas do corpo de Miles momentos após a sua morte permitiram à Abstergo Industries continuar a explorar suas memórias genéticas utilizando o Animus, software de inteligência artifial com novas características de computação em nuvem.

Assassin's Creed IV: Blackflag se passa no Caribe
Reprodução/Youtube
Assassin's Creed IV: Blackflag se passa no Caribe

O personagem não-identificado foi contratado para vasculhar as memórias de Edward Kenway , um lendário pirata do século XVIII, o pai de Haytham Kenway e avô de Connor Kenway (personagens de outros jogos da franquia). O objetivo da Abstergo é encontrar o Observatório, um dos últimos templos onde existia o Fragmento do Eden, uma pedra capaz de fazer enxergar pelos olhos de outras pessoas.

O jogo começa a toda velocidade, bem em meio a uma batalha dentro do navio do protagonista, Edward Kenway, que está sendo destruído. Com isso, ele é forçado a nadar até uma ilha próxima. 

Em terra, Kenway é ameaçado pelo assassino Duncan Walpole. O criminoso, porém, percebe que sua pistola está sem munição e foge pela ilha. Mas os dois ainda se encontram mais tarde, perto de um rio, e começam um duelo - Kenway usa suas  habilidades como pirata e mata o assassino.

Após revista seu corpo, ele encontra uma carta destinada a Duncan. No pedaço de papel, está escrito que o assassino receberia em Havana uma recompensa pelos serviços prestados. O remetente revela também que desconhece o rosto de Duncan, mas o reconheceria pelo seu manto.

Foi a deixa para Kenway se fazer passar pelo assassino. Depois de roubar sua roupa, ele vai atrás da desejada recompensa. Ao sair da ilha, o protagonista ainda precisa salvar o (também) pirata Stede Bonnet, que está a caminho de Havana e revela ter perdido o capitão de seu navio. Ele e Kenway se juntam e, assim, iniciam a campanha de “Assassin's Creed IV: Black Flag”.

Cenas de
Reprodução/Youtube
Cenas de "Assassin's Creed IV: Blackflag"

CSI do século 16

No seu caminho para Hanava, o jogador ainda deve desvendar uma conspiração entre os famosos Templários -  cavaleiros reponsáveis por promover as Guerras Santas. Sob o pretexto de limpar a pirataria na região das Caraíbas, os Templários usaram suas posições para localizar o sábio Bartholomew Roberts, o único homem que pode levá-los ao Observatório. 

Duncan estava a caminho de Havana para conhecer Laureano de Torres, governador de Havana e chefe dos Templários que havia escrito a carta, para receber uma recompensa e deixar os Assassinos. Kenway, então, tenta fingir ser Walpole e conhecer Torres para ganhar o dinheiro da recompensa. Sua imprudência, porém, coloca em risco toda a Ordem dos Assassinos, o que o levou a procurar o Sábio e os conspiradores da Península de Yucatán até Príncipe e na costa Africana.

+ Os cosplays mais legais da BGS 2015

Enquanto isso, um grupo de piratas que conta com o famoso Barba Negra sonha com uma sociedade na qual o homem seja livre para viver fora do alcance de reis e governantes. Assim, Kenway busca o Observatório para se tornar rico e poderoso, mesmo que isso signifique que sua equipe perca a sua fé nele, por causa das suas fantasias.

Aqui é pirata, baby!

Acontece que Kenway e Roberts descobrem a localização do Observatório e recuperam o artefato para ligá-lo, mas - como toda boa história de pirata -, o protagonista é traído no último momento.

Após um breve período na prisão pelos crimes de pirataria, Kenway foge com a ajuda de Ah Tabai, o Assassino Mentor. Perseguindo Roberts e os conspiradores Templários, Kenway recupera o Fragmento do Eden e retorna para o Observatório, selando-o para sempre. Ele é deixado enfrentando um futuro incerto com suas recentes convicções, até que recebe uma carta informando-o da morte de sua esposa e da chegada iminente da sua filha até então desconhecida, Jennifer Scott.

Cenas de
Reprodução/Youtube
Cenas de "Assassin's Creed IV: Blackflag"

Voltando ao presente, o jogador é contatado por John, gerente de tecnologia da informação da Abstergo Entertainment. John convence o jogador de que seu empregador sabe mais do que estão lhe dizendo, e o encoraja a investigar com mais detalhes. 

Animus, o software, revela que, embora fosse necessário abrir o seu templo para evitar um desastre, o mundo não estava pronto para sua chegada, e ela não é capaz de afetá-lo ou possuir o personagem do jogador como os seus agentes pretendiam.

O jogador descobre, então, que John é a forma reencarnada do Sábio. Começa então uma série de tentativas de assassinar o jogador para encobrir a tentativa fracassada de ressuscitar Juno, mas ele é morto pelos seguranças da Abstergo antes de o objetivo ser alcançado.

O Sábio admite a Kenway que ele não deve nenhuma lealdade aos Assassinos ou aos Templários, e em vez disso usa quem ele acha que representa a sua melhor chance de alcançar seus fins. Com o Sábio morto, o jogador é contatado pelos assassinos para continuar sua infiltração na Abstergo, mas nenhum dos lados é capaz de explicar a presença do Sábio ou identificar os seus seguidores.

Edward Kenway, o protagonista de
Reprodução/Youtube
Edward Kenway, o protagonista de "Assassin's Creed IV: Blackflag"

Novidades

No quesito jogabilidade, “Assassin’s Creed IV: Black Flag” é basicamente a mesma de “Assassin's Creed III”, diferenciando-se apenas do comando de navios e dos tiros disparados pelo jogador.

Na nova versão, é possível que os disparos sejam feitos em sequências, o barco é mais bem equipado que o Áquila, de um de seus antecessores, dando mais facilidade em destruir navios inimigos. Há os canhões giratórios, que agora são usados apenas para eliminar pontos fracos de outros navios. Kenway também é auxiliado por um telescópio, que serve para identificar o nível e tipo de cada navio no jogo.

E o jogo ainda dá uma mãozinha ao jogador. Nesta edição, os inimigos indicam que irão atirar por meio de uma "esfera" sobre suas cabeças, que se enchem até o inimigo disparar. Porém, antes de acontecer isso, acima de um guarda próximo aparece a opção "Escudo humano", que faz com que o jogador lembre-se de pegá-lo.

Diferente de “Assassin's Creed III”, a visão de águia de Kenway pode "ver atrás das paredes", quando focada em um inimigo, fica com um tom de cor (Azul = aliado, vermelho = inimigo e dourado = alvo) permitindo com que o jogador não perca o alvo de vista ao segui-lo. Porém, Kenway não pode correr com sua visão de águia ativada.

+ Com beta disponível, 'Star Wars: Battlefront' surpreende na Brasil Game Show

Recepção

Cenas de
Reprodução/Youtube
Cenas de "Assassin's Creed IV: Blackflag"

Durante a primeira semana de vendas no Reino Unido, “Assassin's Creed IV: Black Flag” tornou-se no jogo mais vendido em todos os formatos. No entanto, as vendas nas semanas inicias foram 60% mais baixas que o terceiro jogo da franquia.

Apesar disso, o resultado foi relativamente positivo. Segundo o NPD Group, "Assassin's Creed IV: Black Flag" foi o terceiro jogo mais vendido em novembro de 2013 nos Estados Unidos, atrás de "Call of Duty: Ghosts" e "Battlefield 4". Em fevereiro do ano seguinte, a Ubisoft anunciou que, no fim de 2013, o game tinha vendido cerca de dez milhões de cópias.

    Leia tudo sobre: PS4