Criadora de LoL ganha processo milionário contra serviço de trapaças
A Riot Games
, criadora do LoL
, ganhou neste ano um processo milionário contra a empresa LeagueSharp
, dona de um serviço que permitia que os jogadores trapceassem no game.
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O processo, que foi iniciado em agosto do ano passado, foi concluído em janeiro e rendeu US$ 10 milhões (cerca de R$ 31 milhões) para a Riot Games. Além disso, o serviço que oferecia trapaças aos jogadores de LoL foi desativado para sempre no fim de fevereiro.
O serviço criado pela LeagueSharp oferecia assinaturas mensais aos jogadores a partir de US$ 15 (cerca de R$ 45). Os assinantes tinham à disposição uma série de scripts e cheats que manipulavam o game. Nos planos mais caros, o serviço podia até aumentar o nível dos jogadores em tempo menor que o normal.
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No processo, a Riot acusou a LeagueSharp de violar os termos de uso de League of Legends e indiciou a empresa, seus três criadores, e uma outra companhia do Peru que seria usada para tentar derrubar a criadora do game. Além de acusar a dona do serviço de violar os termos de uso do game, a Riot ainda afirmou que eles atacaram seus servidores e divulgaram informações privadas de um de seus funcionários.
Uns trocadinhos
Apesar das altas cifras, os US$ 10 milhões não devem fazer a menor diferença no orçamento da Riot. De acordo com estimativas do mercado, a empresa faturou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) em 2015. Os números do ano passado não foram divulgados.
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Atualmente, LoL é o jogo mais popular do mundo. Estima-se que o game tenha cerca de 100 milhões de jogadores por mês que, juntos, jogam por mais de um bilhão de horas. A liderança de League of Legends é tão confortável que o game tem o dobro de jogadores de Hearthstone, o segundo título de PC mais jogado em todo o mundo. O top 5 ainda tem Overwatch em terceiro, DOTA 2 em quarto e World of Warcraft em quinto.